sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

Ainda ontem era assim, pequena, com seu ar de marota, sorriso encantador, doçura de menina. 
Hoje, é nas ondas dos seus cabelos e no encantamento do sorriso que me deixo embrenhar. Estático fico, admirando seu jeito desconcertante e seu olhar inocente que semeia simplicidade.
Ser maior de idade nada significa para mim. Foi, é e será sempre a minha menina.
-pai

quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Acordei quentinha, demasiado até. De repente dei por uma presença não habitual perto de mim. Alguém dormia ao meu lado. Um “Bom dia princesa” foi-me sussurrado ao ouvido, fez-me sorrir. Sabe tão bem. E foi real. Não esperava. Estava aninhada nos braços dele, quentinha e sem pensar em nada. Não há melhor maneira de começar o dia.
Na manhã seguinte também acordei quentinha, mas não demasiado. Senti um vazio dentro de mim, o que me relembrou todos os dias que derramei escravas lágrimas de amores destrutivos e tive medo. Tenho medo.
Tenho medo que se repita e que todo o tempo que lutei para me libertar da escravidão de tais paixões tenha sido em vão. Prometi a mim mesma que não me entregaria a ninguém assim tão facilmente. Consegui durante algum tempo, bastante até. Foi difícil mas ser fria consegue ser mais fácil de suportar do que se ser emocionalmente espezinhado por quem se gosta. Refiro-me ao amor no geral, amizades, família… 

Quebrei a minha promessa e só espero não cair novamente nas armadilhas do amor.